sábado, 20 de junho de 2015

Filme - Para sempre Alice


         Na semana passada assisti a um filme muito emocionante e bem marcante. Ele conta a história da Dra. Alice Howland (Julianne Moore), uma renomada professora de Linguística, que aos poucos se vê perdendo o sentido da vida. A história se desenrola na cidade de Manhattan.
Alice é casada com John (Alec Baldwin), mãe de três filhos, duas mulheres e um homem. Anna (Kate Bosworth) sua filha mais velha está lutando para ser mãe, o rapaz, Tom (Hunter Parrish) é médico e a filha mais nova, Lydia (Kristen Stewart), sonha em conquistar seu espaço como atriz, mas Alice só quer que ela faça uma faculdade.
No início ela começa a ter lapsos de memória, esquece de palavras, horários, coisas, depois a coisa começa a complicar e ela já não reconhece os lugares por onde anda, mesmo sendo rotineiros, e nem as pessoas nas quais conviveu uma vida inteira.  Neste momento ela começa a perceber que precisa procurar um neurologista para identificar o problema. Quando ela vai ao médico ele começa a desconfiar que o que ela acha que pode ser um simples problema, será uma enorme mudança de vida.
Já desconfiado o doutor pede para que em sua segunda consulta ela leve o marido, coisa que ela acaba esquecendo... O médico dá o seu diagnostico como Mal de Alzheimer, porém sua doença começa a ser pensada de forma hereditária, portanto, seus filhos também podem desenvolver.
Já diagnosticada, Alice tem a difícil missão de comunicar aos filhos a possibilidade de um deles desenvolverem a doença, já que e um Alzheimer tipo familiar.
No desenrolar da trama, a professora universitária começa a se enrolar com as palavras na hora das aulas e passa a ser criticada pelos alunos e ela acaba tendo que contar a situação para o coordenador de curso, que toma a difícil decisão de afastá-la.


 Agora, Alice precisa conviver com a realidade, começa a perder tudo que tinha construído em uma vida toda, sua memória não lhe acompanha mais e na tentativa de no futuro lembrar dos momentos presentes ela passa a usar o celular como válvula de escape para gravar coisas simples, como data de seus aniversário, nome dos filhos e coisas do seu cotidiano. Junto com isso ela percebe que as mudanças serão rápidas e começa a gravar vídeos para ela mesma no futuro, dentre os vídeos um em especial se destaca, com o nome Borboletas para que ela veja quando já não houver mais esperanças.
O filme se desenrola em torno da doença de Alice. Uma das cenas que mais me emocionou foi quando ela começa a não localizar os ambientes dentro de sua própria casa. Com uma vontade imensa de ir ao banheiro ela busca desesperadamente e só encontra a área de serviço, a cozinha e outros ambientes e acaba fazendo xixi na roupa, seu marido cheio de amor a consola. Naquele momento ela teve a certeza que estava perdida de si. 
Alice vê sua vida totalmente desestruturada e finalmente encontra o vídeo que havia feito para ela no futuro, Borboletas, e o vídeo lhe encaminha para o suicídio, mas não acontece devido a memória estar muito falha. No fim, sua filha mais nove e rebelde fica sendo sua cuidadora.
Uma história linda que vale a pena ser vista. O degradar de uma pessoa cheia de vida e independente, que construiu minuciosamente a sua estrada e de uma hora para outra se vê passando por situações de extrema dependência em tudo.
Só quem vive este drama ou tem alguém na família que passa por isso, sabe a dor e desespero dos momentos de surtos da memória e da paciência que se precisa ter com quem sofre deste Mal de Alzheimer.



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